Maníaco de Guarulhos é condenado a 18 anos de prisão

O Tribunal do Júri de Guarulhos condenou Leandro Basílio Rodrigues, conhecido como o Maníaco de Guarulhos, a 18 anos de prisão pela morte de Gisele Cabral de Souza. O julgamento foi na terça-feira e a decisão foi divulgada ontem pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

O acusado teria praticado o crime em agosto de 2008, quando abordou a vítima no estacionamento de um estádio de esportes local. Após consumo de drogas, Leandro teria atacado a vítima com intenção de matar, levando-a à morte por asfixia. Na sentença, assinada pelo juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano, da Vara de Júri de Guarulhos, consta que o réu possui “uma personalidade agressiva, covarde, dissimulada, deturpada, irresponsável e voltada à prática delitiva. Maldade e perversidade mais do que evidentes”.

O juiz ainda levou em consideração o fato de que, segundo sua interpretação, o acusado não demonstrou arrependimento dizendo que, caso fosse solto, mataria de novo.





Assassino em série
Segundo denúncia, o suspeito iniciou sua série de crimes no dia 7 de setembro de 2007, quando matou uma mulher no Jardim Adriana. No final daquele mês, ele assassinou outra vítima, em uma viela do bairro Vila Rio, tendo voltado a agir no final de maio de 2008, quando matou uma mulher no Jardim Adriana, e no dia 26 de agosto de 2008, ao assassinar outra vítima no Jardim Paraventi. Conforme o MP, “Leandro Rodrigues é um assassino em série que nutre pelas mulheres um sentimento de vingança, razão pela qual decidiu matar algumas jovens apenas por considerá-las promíscuas e usuárias de drogas”.

De acordo com a denúncia do promotor Rodrigo Merli Antunes, o suspeito abordava individualmente as vítimas, oferecia drogas e as levava para locais isolados. Então, ele as matava por asfixia, tirava suas roupas e praticava atos de necrofilia. Ele foi denunciado por quatro homicídios dolosos (com intenção) triplamente qualificados (motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e por vilipêndio ao cadáver (também quatro vezes).

Fonte: Portal Terra





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